Estávamos apaixonados. Quem nos pode culpar por termos caído nessa tentação do amor? Era mais do que os olhos dos outros alcançavam, mais do que todas as músicas cantadas, do que o alcançável e possível. Chama acesa, portas trancadas e nós sem saber como fugir daquele incêndio. Dava-nos prazer, ficávamos presos por vontade própria. Quem nos pode culpar do alívio que sentíamos? Não planeámos o futuro, ardemos. 

Sem comentários:

Enviar um comentário