Sente-se a explosão em nossas veias como se rosas apenas espinhos trajassem. Na ausência de odor pétalas sem vida lhes ocupam a dor. Vem-se a nós uma chuva de sentidos opostos não condizendo com a verdade que nos sujeita a permanecer em dias que somente o entardecer o tempo faz estremecer. Sente-se a questão em minhas passadas areias como se rosas apenas desertos rasgassem. Serão rosas fruto da ingenuidade? Desde sempre que soube, sabendo que o tempo não traz descanso a quem o explora, contudo, desde sempre soubemos, que rosas nos tornam ingénuos. Perfume vermelho esvaído em minhas veias, meu sangue corre como se também ele fosse roseiras de pétalas extinguidas.

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